Durante o ano acadêmico de 2021/22, espera-se que um número grande de estudantes americanos, mais de 188.000, se envolvam em programas de estudos internacionais para ganhar créditos acadêmicos.
Este número demonstra um aumento notável em comparação com o ano letivo anterior, que foi marcado pela pandemia global em 2020/21.
A imposição de restrições de viagem em resposta à pandemia global apresentou um grande obstáculo para os estudantes no exterior.
No entanto, as instituições de ensino estão gradualmente a retomar os seus programas de estudos internacionais, ao mesmo tempo que implementam medidas de precaução.
A população de estudantes americanos não estrangeiros experimentou um crescimento substancial de 97%, resultando em um total aproximado de 188.000 estudantes, em oposição à contagem do ano anterior de 15.000.
Este valor permanece abaixo dos níveis observados no ano letivo 2018/19, durante o qual a população estudantil atingiu 347.099.
Por sua vez, 83% das instituições de ensino preveem que haja um aumento no número global de matrículas de estudantes internacionais no ano letivo de 2022/23, como resultado da recuperação em curso.
O ritmo de recuperação na Europa ultrapassou o de outras regiões do mundo, atribuível principalmente à imposição persistente de restrições de viagens na Ásia.
Aproximadamente 49% dos estudantes optam por realizar viagens internacionais durante a temporada de verão, com uma notável maioria de 73% escolhendo a Europa como destino preferido.
Na Europa, países proeminentes como Itália, Reino Unido, Espanha e França são as principais escolhas para estes estudantes, logo, está mais que claro que Europa superou os EUA em relação aos estudos no exterior em 2021/22.
A composição demográfica dos alunos externos tem registado uma melhoria em termos de diversidade, como indica o fato de 68% destes alunos serem de ascendência caucasiana.
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Vale ressaltar que a representação de grupos historicamente sub-representados (minorias) observou um aumento notável de 8% ao longo de uma década.
Enfim, prever tendências de migração educacional no exterior (estudantes no exterior) a longo prazo é uma tarefa desafiadora à luz do impacto duradouro da crise sanitária de 2020.
Fonte: The PIE News
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