O Brasil possui experiência excepcional na área de inteligência artificial (IA), de acordo com o relatório Global AI Index da Tortoise. No entanto, um grande número destes especialistas são empregados por empresas internacionais.
Com 21º talento, o país ocupa o 35º lugar no mundo, à frente de países como Áustria, Bélgica e Portugal.
A fuga de cérebros é contrastada com a situação na Índia, que ocupa a 14ª posição geral, embora tenha um grande desempenho de talentos (2ª posição). Em todas as edições, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar, seguidos pela China.
O estudo avalia 62 nações de acordo com os pilares de implementação, inovação e investimento.
Leia também: 10,9 milhões de jovens brasileiros estavam fora da escola e não trabalhavam em 2022
O Brasil enfrenta dificuldades em termos de estratégia governamental (30ª posição) e indicadores influenciados pelo Estado (36º lugar), incluindo pesquisa e desenvolvimento. A nação ficou em 46º lugar em 2020, 39º em 2021 e, finalmente, 35º em 2022.
De acordo com a MarketsandMarkets, uma empresa de consultoria, a indústria da IA deverá ser avaliada em cerca de 1,4 biliões de dólares até 2030, acima dos 150 mil milhões de dólares estimados em 2018.
A dificuldade de manter talentos no Brasil contrasta com o conjunto de competências do país, sugerindo dificuldades na criação e aplicação de políticas governamentais de IA.
Fonte: BBC Brasil
Encontrou algum erro no artigo? Avise-nos.
