Para controlar melhor o fluxo de refugiados, a Itália e a Albânia concordaram em trabalhar em conjunto.
Nos termos do acordo, serão construídos na Albânia dois centros de acolhimento, cada um com capacidade para 3.000 pessoas.
Estas instalações irão acolher migrantes resgatados no Mediterrâneo e trazidos para Itália, enquanto se aguarda o resultado dos seus pedidos de asilo.
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Os centros estarão sob jurisdição italiana, embora a Albânia ajude na monitorização externa. Crianças, gestantes e deficientes não estão incluídos no acordo.
O pacto visa acabar com o tráfico de seres humanos, restringir a migração irregular e permitir a entrada apenas daqueles que podem legitimamente reivindicar o estatuto de refugiado.
O governo italiano espera que o acordo reduza a pressão sobre o seu sistema de asilo. Por seu lado, a Albânia vê o acordo como uma oportunidade para aprofundar os seus laços com a UE (União Europeia) e impulsionar o seu crescimento econômico.
Fonte: Correio do Brasil
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