A Síntese de Indicadores Sociais 2023 do IBGE mostra que de 2019 a 2022, o Brasil não obteve avanços na universalização da educação infantil.
Devido à epidemia de COVID-19, as crianças de 4 e 5 anos frequentavam a escola com menos frequência – de 92,7% para 91,5%.
O crescimento anterior a 2019 no acesso a cuidados infantis para crianças dos 0 aos 3 anos foi quebrado, com a percentagem a permanecer estável em 36%. O Brasil não conseguiu atingir a primeira meta do Plano Nacional de Educação, que previa a universalização até 2024.
Leia também: Brasil está “perdendo” a corrida da inteligência artificial, diz ranking
As quedas na frequência escolar foram mais acentuadas no Nordeste e no Norte. Devido à diminuição da escolha dos pais e ao aumento dos problemas relacionados com a oferta educativa, as motivações para não frequentar a escola mudaram.
Em 2021, a percentagem de crianças de 6 anos que frequentavam a escola caiu de 81,8% para 69%, enquanto a taxa de alfabetização do segundo ano despencou de 60,3% para 43,6%.
Mais que o dobro de brasileiros entre 25 e 64 anos não possuem ensino médio (41,5% contra 20,1%), em comparação com a média da OCDE. Em 2022, a percentagem de pessoas sem alfabetização era de 5,6%, o que representa uma diminuição em relação a 2019.
Fonte: Agência Brasil
Encontrou algum erro no artigo? Avise-nos.