Na sequência da decisão do Supremo Tribunal Britânico de que a primeira iteração do plano de deportação para o Ruanda era ilegal, o Reino Unido aprovou agora uma lei para ressuscitar o esquema.
O governo tem agora a última palavra sobre as intervenções do TEDH (Tribunal Europeu de Direitos Humanos) graças à nova lei, que substitui uma parte da Lei Britânica dos Direitos Humanos.
E, 11 deputados conservadores emitiram votos divergentes, revelando divergências internas, embora o governo tivesse a maioria.
Como sinal de descontentamento dentro do Partido Conservador, sessenta membros do partido desobedeceram à disciplina de voto durante a votação.
Em meio às críticas do ACNUR, a iniciativa deverá chegar à Câmara dos Lordes para possíveis alterações antes de ser aprovada.
Depois de ser revelado em 2022, o plano de deportação para Ruanda foi finalmente interrompido por juízes no Reino Unido e na Europa.
Num esforço para desencorajar os migrantes de regressarem aos seus países de origem, surgiu um novo plano que estabeleceria o Ruanda como uma terceira nação segura.
Aproximadamente 30.000 pessoas cruzaram ilegalmente o Canal da Mancha em 2023, uma diminuição em relação ao ano anterior; cinco pessoas perderam tragicamente a vida numa recente tentativa de embarque.
Veja também:
- Aluna Destaque: Cearense Inicia Viagem Internacional como Jovem Embaixadora 2024
- Estudantes Militares do Colégio da Polícia Militar Participam de Programa de Intercâmbio
- Adolescentes de Escolas Públicas Desenvolvem Projetos Sociais Após Intercâmbio em Portugal
- Portugal Simplifica Processo de Reagrupamento Familiar de Imigrantes
Fonte: RTP NOTÍCIAS
Encontrou algum erro no artigo? Avise-nos.