Numa epopeia digna de contos épicos, o governo texano desvenda os mistérios da migração, deslocando mais de 102 mil estrangeiros para além de suas fronteiras, numa jornada custeada em US$ 148 milhões.
Desde os tempos imemoriais de abril de 2022, o governador Greg Abbott, bastião do Partido Republicano, urdiu uma legislação visionária, almejando repartir as obrigações entre os confins do país.
Nesse enredo de intrigas geopolíticas, os viajantes clandestinos que trespassam a fronteira entre México e Texas são conduzidos, em ônibus fretados, às urbes sob a égide democrática, como Nova York, Chicago, Denver, Filadélfia, Los Angeles e Washington D.C. – um verdadeiro elenco de metrópoles em meio ao palco do destino.
Os prefeitos dessas cidades, num clamor ao governo federal, demandam refúgio e outorgas laborais aos recém-chegados.
“Vultuosas somas dos contribuintes foram arrecadadas para viabilizar essa migração.” As palavras do economista Ray Perryman, hábil pesquisador econômico do Texas, ecoam pelos corredores do poder, denotando que, embora esse capital não represente um baluarte substancial das finanças estatais, há de ser realocado para outras esferas.
Entre os arautos desse tumultuado enredo, o representante republicano David Spiller tece loas à iniciativa abottiana.
Se antes muitos vituperavam o Governador Abbott, hoje enxergam em suas ações uma sagacidade tática. Essa saga salienta a problemática da imigração ilegal em terras norte-americanas. Spiller, coautor da legislação texana que concede às autoridades locais o poder de reter imigrantes e aos juízes a faculdade de ordenar suas deportações, emerge como protagonista nesse drama em curso.
Desde os albores de abril de 2022, o Texas encaminhou 37.000 almas à cosmopolita Nova York, ínfima fração do ímpeto diário de estrangeiros que deságuam em suas fronteiras.
Em dezembro, segundo dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, 71.048 indivíduos adentraram a fronteira texana pela região de Del Rio, num furacão de 2.300 travessias diárias, erguendo um espelho que reflete a magnitude desse desafio migratório.
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Fonte: AcheiUSA
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