O estudante de bacharelado (Química) na Universidade de Calgary Karan Ramesh Metha, em uma entrevista para a The Indian Express, disse: “Não faz sentido repetir esses testes de proficiência em inglês se os alunos já tiverem concluído uma vez”. Ele não é o único estudante insatisfeito com a validade do IELTS, TOEFL e PTE.
Outros, como ele, acreditam que se um estudante teve como disciplina principal o idioma o inglês na escola, logo, é desnecessário realizar um exame isolado para verificar a habilidade de se comunicar em inglês.
Há também estudantes que possuem a visão de que o teste ser feito a cada 2 anos não tem sentido, afinal não é comum alguém não ter o domínio da língua aprendida ou não lembrar de um idioma ao longo de dois anos.
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Além disso, nos últimos anos, a defesa do aumento da validade dos testes de proficiência em inglês se tornam argumentos de, inclusive, especialistas.
Por exemplo, o CEO e criador da Fateh Education, Suneet Singh Kochar, disse: “Esses testes determinam como o aluno conseguirá se comunicar no dia a dia acadêmico e profissional e com certeza são importantes. Dito isto, não creio que os estudantes que se dirigem para um país de língua inglesa se esqueçam da língua, e isso também dentro de dois anos.”
Enquanto isso, o fundador e diretor da empresa de tecnologia educacional Career Mosaic, acredita: “Avaliações como TOEFL e IELTS podem ser necessárias para garantir que os alunos atendam aos padrões linguísticos necessários para a educação internacional”.
Enfim, o que se pode concluir é que essa discussão sobre a “validade do IELTS, TOEFL e PTE”, ainda vai dar muito pano pra manga.
Não apenas isso, que com certeza os testes de proficiência em inglês são medidores importantíssimos para determinar o nível de capacidade de alguém.
Além disso, claro, qualquer tipo de mudança na validade deles tenha que ser feita com muita seriedade, pesquisa e cuidado, afinal é um exame que afeta diretamente e indiretamente milhares de pessoas.
Fonte: The Indian Express
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