A redução do financiamento para a investigação científica no Brasil acelerou a chamada “fuga de cérebros”, na qual cidadãos altamente qualificados deixam o país em busca da “grama do vizinho”, ou seja, melhores condições de vida.
A Fragomen, maior empresa de imigração do mundo, relata que no primeiro semestre de 2023, a China emitiu três vezes mais vistos de trabalho e estudo para brasileiros do que no ano anterior.
Segundo Francilene Procópio Garcia, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a fuga de cérebros ocorre com mais frequência em nações que não conseguem empregar de forma sustentável seus cidadãos instruídos e qualificados.
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Devido em grande parte a fatores políticos e à falta de financiamento para a ciência, o Brasil tornou-se um local menos desejável para acadêmicos nos últimos anos.
Aliás, o governo federal reduziu R$ 116 milhões do orçamento da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão responsável pelo incentivo à pesquisa no Brasil, em outubro de 2023, logo, é improvável que a situação de saída de brasileiros para países como a China melhore tão cedo.
Fonte: CNN Brasil
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